sábado, 24 de novembro de 2012

O dia em que cheguei.





Foi no dia 22 de novembro de 2012 as 18 horas que tudo começou. 
Não suportava mais aquele aperto dentro de minha mãe, que muito magrinha começava a incomodar. Não que eu não gostasse de ficar alí, quentinha, comendo e bebendo diretamente sem fazer qualquer esforço, mas não era isto que estava prometido para mim. Eu tinha de sair e mostrar ao mundo a que vim.

Fomos para a maternidade: eu, minha mãe Luísa, minha vó Edméa e meu vô Renato. O tio Victor ficou trabalhando. Ao chegar tivemos que aguardar no salão de espera para ser atendidos, e foi aí que começou a chegar os corujas da família. Eu de butuca só observando.

Primeiro chegou tia Ângela, a minha dinda Dayenny, meu tio Gabriel. Depois veio minha bi-vó Yeda, meu bi-vô Renaldo, a dinda Dilzinha, de minha mãe e meu tio avô Naldinho. Depois chegou meu tio Victor, o meu pai Rafael, minha vó Cristina, mãe de meu pai, e um amigo de meu pai de nome André que deve ser o meu dindo, parece um cara muito legal.

Chegou também a minha prima Mayara e Gisele, e ainda veio o meu tio Alexandre.

Subimos ao quarto, eu, minha mãe, meu vô, minha vó, e o resto do pessoal foi para outro local, acho que uma espécie de sala de espera.

Chegou a hora, entrou uma moça no quarto, toda de branco e me levou com minha mãe para um lugar muito esquisito, cheio de farol no teto. O doutor chegou, acho que o nome dele era Wellington, ou Vevel, sei lá, eu estava muito confusa naquele momento, só sei que mais tarde ele fez a maior ignorância com a minha mãe, pois acho que ele estava com raiva e fez um buraco no meio da barriga dela. Aí eu aproveitei e sai para o mundo, acho que eram 20:41 h. Mas acho que ele se arrependeu do que fez pois ficou emendando ela enquanto eu fui me arrumar. Depois eu soube que ele era um amigão de meu vô Renato.

Depois um doutor me levou e começou a me cutucar. Cutucou o ouvido, o nariz, a boca, comecei a resmungar. Aí veio uma enfermeira e levou para ver a minha mãe, pois eu ainda não tinha visto o rosto dela. Ela estava chorando. Será que ela ficou brava com o médico, ou feliz com a minha chegada? Não importa, só sei que ela era muito linda!

Logo depois fui levada para um quarto grande onde estava um monte de coleguinha que também fugiram da barriga das mães deles, e ficamos brincando de corrida de carrinho com as enfermeiras. Era carrinho pra cá, carrinho pra lá, e quando olhei para frente vi a turma toda do outro lado do vidro, na maior farra. Estavam mandando luz muito forte. Fiquei vermelha, nervosa, e fui dormir.Uffa cansei!

De repente acordei e estava com minha mãe inteirinha, não faltava nenhum pedaço. Nem parecia que o médico tinha feito aquele buracão. Emendou direitinho. Daí comecei a mamar, que delícia!, daí dormi.

Foi muito legal.